terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Alô!

_ Alô!
_ Alô...
_ Gostaria de falar com o 2009...
_ Ele deu uma saidinha, gostaria de deixar recado?
_ Quero...
_ Então diz que vou anotar...
_ Olha... fala pra ele que estamos ansiosos por sua chegada e que gostaríamos de fazer algumas encomendas...
_ Pode contiuar...
_ Você sabe me dizer se ele vai trazer muito amor...?
_ Parece que ele tá com uma sacolada aqui...
_ Nossa! Estamos precisando viu... e paz? Paz você sabe se ele vai trazer?
_ Não... paz ele não leva...
_ Por quê?
_ Paz dependa da vontade dos homens, você sabe né, livre arbítrio...
_ Hum!! Sei... Mas então me diz: felicidade e saúde, ele vai trazer, diz pra trazer muita...
_ Isso ele semrpe leva de montão, mas estou anotando aqui pra ele não esquecer...
_ Ah! Obrigado...Olha mas tem algumas coisas que ele não preciasa trazer viu, anote aí...
_ Então diz:
_ Guerra, isso não vium já tem muita por aqui, doenças também não, olha se eu for enumerar essa ligação vai ficar cara...
_ Pode deixar que vou tirar da mala dele essas coisas ruins...
_ Nossa! Nem sei como te agradecer... Desde já muito obrigado viu...
_ De nada, mas me diga, quem é você mesmo?
_ Eu sou o 2008 e não queria ir embora sem me certificar que o 2009 vai fazer melhor que eu... Abraços.

Reflexões de Fim de Ano

POR QUE OLHAR O PASSADO COMO UMA TORTURA?
PORQUE VER A VIDA COMO UMA TORMENTA?
A VIDA É UM CAMPO DE LUZ E NÃO UMA ESTRADA ESCURA
ESTE CAMINHO SÓ É DIFÍCIL PARA QUEM LAMENTA...

ENQUANTO VOCÊ FICA SOB O MANTO DA LAMENTAÇÃO
ENQUANTO ESTAMOS DESCRENTES COM AS DIFICULDADES
ATRASAMOS NOSSA VIDA E NOSSO PROCESSO DE EVOLUÇÃO
DESTA FORMA, TAMBÉM FICAMOS A PARTE DE UMA MUNDO DE FELICIDADES

SOMOS SERES DE LUZ, NASCIDOS PARA AMAR
SOMOS SERES CAPAZES DE TUDO, INLUSIVE DE PERDOAR.
CONSTRUÍMOS NOSSAS RIQUEZAS NOS ALICERCES DO AMOR
ACABAMOS COM NOSSAS FRAQUEZAS E COM A DOR.

SEREMOS FELIZES SE APRENDERMOS A PERDOAR
SEREMOS INFELIZES SE NÃO APRENDERMOS O SENTIDO DO PERDÃO
ESTAMOS EVOLUINDO NA RAZÃO DO QUE APRENDEMOS A AMAR
CRESCEMOS PARA ALCANÇAR A LUZ DENTRO DO NOSSO CORAÇÃO.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Depoimento

Hoje fiquei pensando, fazendo uma reflexão sobre a minha vida e cheguei a uma conclusão óbvia. Eu amo meus filhos. Não sei pensar a vida sem eles. Minhas alegrias e até minhas tristesas não teriam razão de ser sem eles. É realmente uma dádiva Divina poder compartilhar minha passagem por este mundo com duas criaturas maravilhosas (todos os filhos são marivilhosos para os pais) como eles. Não me canso de dizer a eles "eu te amo", de partilhar a companhia deles e sentir o seu cheiro que para mim, até hoje tem cheiro de neném. Eu só quero ter o prazer de dizer sempre "eu te amo", até que o último suspiro saia de mim. FILHOS, EU AMO VOCÊS.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Sentimento

sentimento (in: Dic. Aurélio)
[De sentir + -mento.]
Substantivo masculino.
1.Ato ou efeito de sentir(-se).
2.Capacidade para sentir; sensibilidade:
sentimento artístico.
3.Faculdade de conhecer, perceber, apreciar; percepção, noção, senso:
sentimento do dever, das conveniências;
Tem o sentimento de sua fraqueza.
4.Disposição afetiva em relação a coisas de ordem moral ou intelectual:
sentimento religioso;
sentimento patriótico;
sentimento de admiração.
5.Afeto, afeição, amor:
Grande é o seu sentimento pelo tio.
6.Entusiasmo, emoção; alma:
cantar com sentimento.
7.Pesar, tristeza, desgosto, mágoa.
8.Palpite, pressentimento. ~ V. sentimentos.

Estamos sempre carregados de sentimentos. Dos mais diversos, de todas as formas e, ao contrário de Karl Marx, entendo que o mundo é movido por eles, claro que não podemos esquecer o "capital", mas os sentimentos movem os seres humanos, e nem sempre bons sentimentos, como disse, estamos carregados de todo tipo de sentimento, eles nos constroem e desconstroem a todo momento e permeiam nosso dia-a-dia, invariavelmente estamos (e se não estivéssemos estaríamos mortos) carregados por eles. Benditos sentimentos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Dificuldades de "Ensinagem"

Se a economia vai mal, culpamos os especuladores internacionais; se nossa vida pessoal vai mal culpamos nosso companheiro, afinal temos que responsabilizar alguém; se os políticos não fazem a parte deles, culpamos o governo (quem vota somos nós); enfim, temos sempre que culpar alguém pelos "nossos" problemas, pelas nossas mazelas. No que a educação não é diferente, só que nesse caso culpamos as crianças, as vezes de 7 ou 8 anos, ou um pouco mais. Eles são os nossos "bodes espiatórios", carregam consigo o peso de nossa irresponsabilidade, de nosso descompromisso com a educação e com nossa clientela (os alunos). Como proceder para dirimir uma dúvida que pode pairar sob a cabeça daqueles que devem estar comprometidos com o futuro - não das crianças - mas do país. É necessário uma profunda reflexão acerca de nossa prática pedagógica, são os alunos ou somos nós que estamos desmotivados. A grande verdade é que fica mais fácil culpar os outros pelos nossos fracassos, são as crianças e não nós os responsáveis pelo insucesso da educação, "eles" é que possuem "dificuldades de aprendizagem", não prestam atenção, são desmotivados, indisciplinados, enfim, incapazes de aprender e nós, pessoas perfeitas, acima do bem e do mal, acima da insignificância desses seres descompromissados com o próprio futuro. Meu Deus! Será este o pensamento de nossos educadores (professores). Precisamos construir uma nova realidade nas escolas do país. Nesta nova realidade não cabe a inércia pedagógica que vivemos hoje, pessoas acomodadas vendo o mundo passar e junto a vida que ao invés de esperança nos trás a realidade, na maioria das vezes gélida, pálida e cruel.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Carta ao Cristovam (Senador)...

Senhor Senador, V. Excelência como ícone de defesa da educação nesta Casa de Leis é a pessoa indicada para a "defesa" dessa classe – professores – que ainda busca uma identidade profissional neste país. Vejo, isolado aqui em minha bucólica cidade, que só existe um caminho a ser traçado para que esta classe seja respeitada e ganhe o valor e o respeito que merece. Não falo dos grandes educadores como V. Excelência, mas dos “humildes” educadores esquecidos pelo interior do país, pois pessoas notórias como (repetindo) V. Excelência não precisa de defesa, seus atos, suas ações, sua relevância dentro do processo educacional brasileiro, por si só, são suficientes para que não precise de “algo mais” para ser reconhecido. Contudo, a grande maioria (milhões) que fazem um trabalho de grande valor para a construção do Brasil, estão no limbo espacial dos que serão sempre “mais um” na história desse país. Não falo nem de salários, ou de condições necessárias para o exercício do trabalho, pois isso não se discute, ambos carecem de apoio maior dos órgãos governamentais e do Congresso Nacional. O caminho de que falo é o da criação do CFEd - Conselho Federal de Educadores – como uma entidade que representará toda a classe em todo o país, com suas sub-sedes em cada estado. Penso eu, cá em minha ignorância, que uma entidade com o porte desta poderá lutar para que a classe e o processo educacional sejam levados a sério no Brasil. Penso, inclusive, que isso nunca aconteceu porque não há interesse de governos na criação de uma entidade tão representativa de uma classe em que farão parte milhões de trabalhadores. Seria então uma entidade com poder de decisão, com o poder de cobrar, de exigir mediante o interesse de seus associados, além disso, evitaria que “gatos” aparecessem em salas de aula visando apenas uns trocados no final do mês. Chega de “professores”, queremos EDUCADORES nas salas de aula, pois só assim começaremos, de fato, a mudar os rumos da educação nesse país, e, assim, mudar o próprio país.