quarta-feira, 31 de março de 2010

Alfabetizar letrando

O professor deve fornecer ferramentas para o aluno construir o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita.

Na etapa inicial, isto é, na Educação Infantil, a escola tem obrigação de ajudar o aluno a se apropriar da escrita alfabética e informatizar o seu uso.

Para realizar essa tarefa, o professor não deve deixar o aluno se esforçar sozinho para entender “por que coisas que se fala parecido tendem a ser escritas de modo parecido o professor deve ajudar o aluno a refletir sobre palavras retiradas de textos lidos (além de outras que são significativas para o aluno)”. É essencial praticar a leitura e a escrita no cotidiano escolar “trabalhar com palavras”, propiciar aos alunos refletir sobre elas, montá-las e desmontá-las.

Nessas ocasiões, mesmo ainda sem saber ler convencionalmente, os alunos poderão se apoderar de algumas estratégias de leitura: estratégias de antecipação, de checagem de hipóteses, de comparação, entre outras ( utilizadas por um cidadão letrado. Explorando e também produzindo textos observados pelo professor ou por outro aluno já “alfabetizado”), os alunos estarão desenvolvendo conhecimentos sobre a linguagem que se utiliza nos textos que percorrem a sociedade letrada.

Com base nos estudos e pesquisas de hoje em dia, “Alfabetizar letrando” requer: Democratizar a vivência de práticas de uso da leitura e da escrita e ajudar o aluno a, ativamente, reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética.

Se a escrita alfabética é uma invenção cultural, seguindo as idéias de Vygotsky, os professores, como membros mais experientes da cultura devem auxiliar os alunos a prestar atenção/analisar/refletir sobre os pedaços sonoros e escritos das palavras. Isso, é claro, não seria, de forma alguma, usar métodos fônicos ou treinar a “produção de fonemas” num mundo sem textos e sem práticas de leitura.

A partir de 1983, através de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, o professor começou a repensar a sua prática cotidiana em sala de aula. Nos dias de hoje, sabemos que um indivíduo plenamente alfabetizado é “aquele capaz de atuar com êxito nas mais diversas situações de uso da língua escrita. Dessa forma, não basta apenas ter o domínio do código alfabético, isto é, saber codificar e decodificar um texto: é necessário conhecer a diversidade de textos que percorrem a sociedade, suas funções e as ações necessárias para interpretá-los e produzi-los.” O processo de alfabetização ocorre durante toda a escolaridade e tem início antes mesmo da criança ingressar na escola. Implica em tomar como ponto de partida, o texto, pois este é revestido de função social e não mais as palavras ou sílabas sem sentido. O professor deve buscar um vocabulário que tenha realmente significado para a classe, isto é, que seja retirado das suas experiências. Atualmente, a cartilha não é o recurso mais favorável à aprendizagem da leitura e da escrita, principalmente, porque não tem qualquer significado para o aluno e apresenta textos desconexos, apenas garantindo a “memorização das famílias silábicas.”

Para Teberosky, deve ser considerada no processo de alfabetização, a diferenciação entre a escrita e a linguagem.

Segundo a referida autora, a escrita deve ser entendida como um sistema de notação, que no caso da língua portuguesa é alfabetização (conhecer as letras, sua organização, sinais de pontuação, letra maiúscula, ortografia, etc.). A linguagem escrita é definida como as formas de discurso, as condições e situações de uso nas quais a escrita possa ser utilizada (cartas, bilhetes, notícias, relatos científicos, etc.)

Inicialmente, o professor precisa tomar por base o texto e não mais as palavras-chaves. O texto deve ser o elemento fundamental para inserir a criança no universo letrado’.

Além da escrita espontânea, pode ser considerado também o trabalho com modelos, que possibilitam ‘as crianças comparem suas hipóteses com o convencional. Através de listas de palavras de um mesmo campo da semântica (brinquedos, jogos prediletos, comidas preferidas, personagens de livros e gibis, nomes dos alunos da classe, frutas, etc.) das parlendas e de outros textos, as crianças, hoje, podem ampliar suas concepções e progredir na aquisição da base alfabética, como na compreensão de outros aspectos (a grafia correta das palavras, o uso de sinais gráficos, etc.).

Simultaneamente, os diversos tipos de texto necessitam aparecer como objeto de análise, propiciando aos alunos diferenciá-los, conhecer melhor suas funções e características particulares. Para que isso ocorra, é essencial que saibam interpretá-los e escrevê-los. A expressão pessoal (bilhetes, cartas, diários, receitas culinárias, etc.) deve fazer parte do trabalho do professor, no entanto, esta deve vir acompanhada pela escrita de outros textos, inclusive com o apoio de modelos.

Cabe à escola, desde a Educação Infantil, alimentar a reflexão sobre as palavras, observando, por exemplo, que há palavras maiores que outras, que algumas palavras rimam, que determinadas palavras tem “pedaços” iniciais semelhantes, que aqueles “pedaços” semelhantes se escrevem muitas vezes com as mesmas letras, etc.

Não se trata de apresentar fonemas para que os alunos memorizem isoladamente os grafemas que correspondem a eles na nossa língua. Como o aprendizado do sistema de escrita alfabética é, acima de tudo, conceitual, o que é preciso é que os alunos possam manipular/montar/desmontar palavras: observando suas propriedades; quantidade e ordem de letras, letras que se repetem, pedaços de palavras que se repetem, e que tem som idêntico. O professor deve estimular o desenvolvimento das habilidades dos alunos de reflexão sobre as relações entre partes faladas e partes escritas, no interior das palavras.

O uso das palavras estáveis como os nomes próprios e de certos tipos de letra, como a letra de imprensa ou letra script, tem uma explicação. Quanto às palavras que se tornam “estáveis”, o fato de o aluno ter memorizado sua configuração, possibilita-lhe refletir sobre as relações parte-todo tentando desvendar o mistério daquelas relações; por que a palavra inicia com determinada letra e continua com aquelas outras naquela ordem? Por que falamos tantos (pedaços) sílabas e tem mais letras quando escrevemos? Quanto ao uso das letras de imprensa ou script, o fato de terem um traçado mais simplificado, e de cada letra aparecer mais separada das demais, possibilitando ao aluno saber onde começa e termina cada letra, permite ao aluno investir no trabalho cognitivo, fazer uma reflexão necessária à reconstrução do objeto de conhecimento, isto é, o sistema alfabético.

O professor deve garantir que as práticas escolares ajudem o aluno a refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de escrita é vivenciado como um meio para, independentemente, exercer a leitura e a escrita dos cidadãos letrados.

domingo, 7 de março de 2010

Qual nossa prioridade? Educar ou Punir?

Na minha pouca sabedoria, sempre pensei ser necessário educar para não ter que punir. Sempre pensei que a educação fosse fundamental para que uma sociedade se desenvolvesse de forma justa, sem a utopia de uma sociedade igualitária, isso não existe, sejamos realistas, mas todos devem ter as mesmas oportunidades. E só a educação pode propiciar oportunidades minimamente iguais.

A pouco tempo foi aprovado e já está em vigor o piso nacional para os professores, pensei ser muito justo pois nossas crianças merecem profissionais que recebam salários justos para que possam desenvolver seu trabalho sem se preocupar com o "arroz e o feijão" de cada dia. Um piso nacional de (na época) R$ 900,00 (novecentos reais) poderia - quem sabe - ajudar na melhoria do processo que é a educação.

Contudo, vejo que nossas autoridades não pensam desta forma. Foi uma grande luta para que o piso nacional dos professores fosse aprovado. Alguns governadores entraram na justiça contra o piso e para protelar o seu pagamento. Agora, A Câmara dos Deputados acaba de aprovar a Lei que institui o piso nacional para os salários dos policiais. A bagatela de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Eu acho um piso salarial muito justo, afinal eles zelam por nossa segurança.

Somente não concordo com a disparidade de prioridades. A diferença entre o piso aprovado para os professores - comemorado como se fosse uma grande vitória - e o piso dos policiais retrata a quantas anda a educação em nosso país. Retratam o desleixo com que nossos governantes lidam com as políticas educacionais. Este piso salarial é comparado a salário de professor universitário. Queremos sim este piso para os policiais, mas também queremos o mesmo piso para os professores pois sem educação o trabalho dos policiais vai aumentar muito.


A Corrente do Bem - Como iniciar grandes transformações a partir de pequenos passos

Pensar na escola como sendo um lugar que pode gerar uma transformação tão grandiosa que ultrapasse os limites espaciais da vida de um estudante é algo que nos parece longe demais, no entanto, o filme a "Corrente do Bem" parte dessa premissa, parece querer nos dizer que o aquilo que nos parece aparentemente impossível pode estar ao nosso alcance.
A história do filme tem um grande mérito em seu currículo, já foi capaz de promover o surgimento nos Estados Unidos de um movimento assemelhado ao que foi apresentado nas telas, portanto, como dizemos na gíria, "moveu montanhas".

Vamos ao filme, trata-se da história de um garoto de 12 ou 13 anos, portanto um aluno de 7ª Série, com as aulas começando, em seu primeiro dia. Quando o garoto e seus colegas chegam a sala de aula, encontram o professor de geografia os aguardando, sentado em uma cadeira, a meditar sobre os pontos que pretende desenvolver nesse primeiro encontro com seus novos alunos. Quando todos estão sentados e instala-se um necessário silêncio, o professor inicia suas atividades apresentando-se e falando sobre os propósitos de seu curso e das dificuldades de se trabalhar com adolescentes; apesar de ter marcado o mapa na lousa em diversos pontos, o professor despreza o material e propõe uma atividade diferenciada, pergunta aos alunos sobre a possibilidade de desenvolvimento de um projeto, mas não um simples trabalho escolar, algo que vá além, que gere consequências, que provoque transformações.

Apesar de inicialmente termos a idéia de que tal professor (vivido pelo oscarizado Kevin Spacey, premiado pelo seu trabalho no crítico "Beleza Americana") é conservador e que suas aulas devem corresponder a sua postura e atitude diante do grupo, esta proposta inicial nos coloca diante de uma nova perspectiva, mais bela, mais poética, mais revolucionária.
Se ficamos interessados pela proposta, imaginem então, como reagiriam alunos de 12 ou 13 anos. Isso mesmo, a princípio, com grande indiferença, a não ser por um dos garotos, de nome Trevor, personificado pelo impressionante Haley Joel Osment (do surpreendente suspense "O Sexto Sentido" e do instigante "AI - Inteligência Artificial"), que cria a "Corrente do Bem". Essa corrente funciona como as pirâmides através das quais as pessoas tentam ganhar dinheiro ou livros, por exemplo, só que ao invés de utilizar essa artimanha para multiplicar os ganhos materiais, a proposta do garoto encaminha-se no sentido de fazer com que as pessoas pratiquem o bem para os outros, sem esperar qualquer devolução ou retorno.

Cada pessoa teria que fazer o bem para 3 indivíduos e, pedir que os outros continuassem fazendo o mesmo, ou seja, praticando o bem para outras pessoas e pedindo que elas estendessem essa corrente indefinidamente. De 3 benfeitorias ou benefícios prestados passaríamos numa segunda etapa para 9, dos 9 para 27 e, assim sucessivamente.
Perceberam como, uma simples idéia lançada numa sala de aula acabou por se tornar uma verdadeira revolução no pensar e no agir?

Além de nos provocar para que, como professores procuremos fazer com que nossos pequenos esforços se tornem grandes em seus resultados gerais para nossos alunos e nossas comunidades, o filme traz ainda discussões importantes acerca do respeito pelas diferenças, das dificuldades de relacionamente familiar nos tempos em que vivemos e, mais especificamente, da dificuldade que temos em entender os mais jovens (parecemos não querer escutá-los, mesmo quando nos mostramos atentos; parecemos não nos importarmos com o que os jovens pensam, quando deveríamos participar nossas opiniões e saber escutar a deles; apesar de toda rebeldia, muitos deles querem e precisam muito de nosso apoio).

O filme é muito interessante no sentido de despertar diálogos, de nos fazer entender pelos jovens e de nos fazer atentos a suas colocações, de nos fazer promover uma possibilidade de maior entendimento entre pais e filhos (fundamental para a educação!) e de aproximar as escolas daquilo que seja significativo para os estudantes, a comunidade e mesmo para nós, professores!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Breve Manifesto em Favor do Politicamente Incorreto Ou ainda, Em Defesa da Diversidade de Pensamento

Vivemos tempos em que prevalece o politicamente correto. Temos que pensar toda e qualquer palavra que proferimos ou escrevemos para que não corramos o risco de sermos censurados. Groucho Marx, comediante americano da primeira metade do século XX, certamente sofreria muito com tal situação. Mestre do incorreto, do humor ácido e cínico, que colocava seus interlocutores em situação delicada, Groucho não media seus dizeres e, ao menos nos filmes, não parecia se importar com a opinião alheia.

Certamente não é o que ocorre hoje em dia. Todos os nossos passos, versos, falsetes, atos e percursos sendo percebidos, analisados, julgados como estão, paralisam a espontaneidade e privam o mundo da graça e da loucura que por vezes parecem tão necessárias.

Talvez por isto em “O Cavaleiro das Trevas” o Coringa tenha feito muito mais sucesso que o Batman. O bandido pôde se atrever a falar aquilo que o mocinho encapuzado tinha que conter entre suas línguas, para não parecer fora de contexto...

Mas como já pude destacar em outro texto, temos tanto o Coringa quanto o Batman correndo em nosso sangue. Calar um dos lados não é exercício que devamos fazer, a censura a nós mesmos é uma violência tão grande e extrema quanto a própria coerção realizada contra terceiros.

É certo que cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém e que, portanto, em alguns momentos medir as palavras antes de proferi-las pode ser ato de autopreservação. Nestes momentos compete a cada um de nós, utilizando o melhor de nossos neurônios, ordenar os pensamentos e abrir a boca (se preciso for) apenas quando se fizer necessário e sempre no sentido de evitar embaraços ou constrangimentos.

Mas estas situações devem constituir exceções e não a regra. Viramos a mesa de cabeça para baixo a tal ponto que hoje, quando alguém fala abertamente o que pensa e suas palavras contrariam o pensamento vigente, logo vem pedrada. Críticas chovem como se o diferente pensar fosse pecado. E a maior ironia nisto tudo é que é justamente na diversidade e na liberdade de expressão que reinam, sobretudo, os maiores avanços já vividos pela humanidade.

É certo, direto e mais do que premente resgatar, neste sentido, os dizeres de Voltaire, quando afirmava que “posso até não concordar com aquilo que você diz e pensa, mas lutarei até o fim de minha vida pelo seu direito de expressão de tais pensamentos”.

Outra grande contradição vem à tona quando vemos, por exemplo, as pressões imensas que foram feitas sobre o Papa e a Igreja Católica para que expiassem suas culpas quanto a condenação de Galileu Galilei, ainda na Idade Moderna, tão longínquo no tempo, admitindo que o cientista italiano tinha razão quanto a sua teoria heliocêntrica que contrapunha o teocentrismo cristão.

Não que pessoalmente eu considerasse tal ato inapropriado, ainda que tardio. Penso que a Igreja devia isto a Galileu. A contradição não reside na ação do clero católico, mas sim da turba que exigia esta retratação e que, por sua vez, erige tantas dificuldades para que fluam entre nós os pensamentos dissonantes, aqueles que não constituem a voz da maioria (por vezes tão burra, surda e cega, mas sempre tão impositiva quanto aos seus ditames).
Nelson Rodrigues já dizia que as unanimidades são burras. Apesar de reconhecer os méritos de sua obra, mas não ser simpatizante de seus escritos, Nelson Rodrigues tinha como um de seus maiores méritos a honestidade, a franqueza, a sinceridade e a língua solta que tanto nos faz falta nos dias de hoje.

Todo mundo é tão certinho, tão correto e, finalmente, tão político em suas ações e considerações que o mundo está ficando chato em demasia. É preciso incendiar um pouco o debate, trazer a tona àquilo que poucos ou ninguém se atreve, desafiar a lógica dominante e enfrentar a massa.

O jogo de cena que temos em andamento nos dias de hoje é tão entediante que, quando alguém surge em cena e diz aquilo que ninguém tem coragem de dizer, vira manchete de jornais, estrela da internet e ganha os noticiários das redes de rádio e televisão. Que o digam, por exemplo, muito recentemente, o bispo que defendeu a excomunhão dos médicos que praticaram o aborto em uma menina de nove anos de idade ou mesmo o político que, em tribuna, escancarou que pouco se lixava para a opinião pública.

Apesar de não concordar com seus posicionamentos, não posso deixar de destacar que eles foram, no mínimo, bastante valentes ao exporem publicamente aquilo que realmente pensavam. Apesar de não assinar embaixo daquilo que disseram, defendo (como Voltaire) o direito de livre expressão de ideias não só deles, mas de todo mundo que quiser falar o que pensa.

Ressalto apenas que, politicamente corretos ou incorretos, a diversidade dos pensamentos apresentados aqui, acolá e alhures é imprescindível para que todos possam crescer. Ainda que em determinados momentos tenhamos que ter “papas nas línguas” para a “batata quente” não arder em nossas mãos, e nisto entra, como já destaquei, a nossa capacidade de entender o contexto, as variáveis, as consequências e também a nossa representatividade, está faltando a pimenta que faz a vida ter a necessária ardência, brilho, evidência e sabor.

Por isso mesmo pensei neste texto como um breve manifesto em favor do politicamente incorreto e em prol da diversidade de pensamento e, desde já, deixo aberta a brecha para que mais opiniões (a favor ou contra) se juntem a esta reflexão...

segunda-feira, 1 de março de 2010

SEMPRE SOBRA ESPAÇO PARA UMA CERVEJINHA !!!

Um professor de filosofia, parou na frente da classe e sem dizer uma
palavra, pegou um vidro de maionese vazio e o encheu com pedras de uns 2 cm de diâmetro.Olhou para os alunos, e perguntou se o vidro estava cheio.

Todos disseram que sim.

Ele então, pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos e jogou-os dentro do vidro agitando-o levemente. Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras.

Tornou a perguntar se o vidro estava cheio.

Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio!

Dessa vez, pegou uma caixa com areia e despejou dentro do vidro preenchendo o restante.

Olhando calmamente para os alunos, o professor disse:

- Quero que entendam que isto simboliza a vida de cada um de vocês. As pedras, são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos, coisas que preenchem a vida.

Os pedregulhos, são as outras coisas que importam: como o emprego, a casa, um carro...

A areia, representa o resto: as coisas pequenas...

Experimentem colocar, a areia primeiro no vidro, e verão que não caberão as pedras e os pedregulhos...

O mesmo vale para suas vidas.

Priorizem cuidar das pedras, o que realmente importa.

Estabeleçam suas prioridades.

O resto é só areia!

Após ouvir a mensagem tão profunda, um aluno perguntou ao professor
se poderia pegar o vidro, que todos acreditavam estar cheio, e fez novamente a pergunta:
- Vocês concordam que o vidro está realmente cheio?

Onde responderam, inclusive o professor:

- Sim está!

Então, ele derramou uma lata de CERVEJA dentro do vidro.

A areia ficou ensopada, pois a cerveja foi preenchendo todos os espaços restantes, fazendo com que ele, desta vez, ficasse realmente cheio.

Todos ficaram surpresos e pensativos com a atitude do aluno, incluindo o professor.

Então ele explicou:

NÃO IMPORTA O QUANTO SUA VIDA ESTEJA CHEIA DE COISAS E PROBLEMAS, SEMPRE SOBRA ESPAÇO PARA UMA
CERVEJINHA !!!