quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Sonhos e fantasias
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Educar para a vida
Segundo Paulo Freire, "A educação num mundo sustentável deve primar pela formação integral do ser humano, ou seja, contemplar seus aspectos culturais, éticos, morais, sociais, profissionais e espirituais, intermediados pelo mundo”.
O papel social da escola é educar para a vida e o professor é o mediador do conhecimento, isto é, reflete com o educando o conhecimento científico, já elaborado, levando-o a criar novo conhecimento. O educador intervém na realidade para criar uma nova realidade. Assim a escola é transformadora.
O ser humano é um ser de relações. É no relacionamento com os outros, consigo mesmo, com o mundo, com a natureza, com Deus, que ele mostra que é autônomo, crítico, criativo, social e transformador.
O educando autônomo é aquele que tem um desenvolvimento sustentável, sem degradação da natureza preocupando-se com o presente e o futuro das gerações.
Ele tem uma atitude auto-sustentável, que cuida da vida do planeta com responsabilidade e autenticidade. Cria mecanismos de organização para transformar a realidade, priorizando a vida dos seres em todos os sentidos através de ações concretas, que levam a mudanças de atitudes no que se refere ao cuidado pela vida.
É possibilitando refletir todas essas relações, que percebemos na educação, caminhos possíveis para que a mudança se efetive.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Ensinar e Aprender
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Revista Veja da Primeira Semana de Janeiro de 2009
Ao ver a capa da revista "Veja", da primeira semana do ano de 2009 fiquei estarrecido. Me perguntei se teria estômago para ler a reportagem no meio da revista. Para quem não viu eu descrevo a capa: um pai, carregado sua filha (ou filho), morto, com o rosto estampado na capa... O queijo meio inchado, os olhinhos fechados em uma expressão aterradora para quem é pai, para quem tem família e tem amor por seus ente queridos. Isso me fez refletir sobre o que acontece naquela região do mundo, sobre família, sobre guerra e filhos. Não vou tomar partido, até porque entendo que não podemos julgar as razões dos outros, claro, com exceções. Mas imagino que não podemos dar razão aos ataques israelenses e tampouco a ideologia do Hamas e seus ataques suicidas. Mas claro que as imagens da guerra nos fazem pensar que Israel, com poderio militar inúmeras vezes maior que o do Hamas, poderia e deveria agir de forma a não massacrar civis na faixa de Gaza. Segundo a Revista Veja: "Israel ataca os radicais do Hamas na Faixa de Gaza, com terríveis consequências para a população civil. É mais uma prova de como é necessário – e difícil – um acordo de paz. A lógica tribal tem regras simples: se você me ataca, eu ataco de volta. Se quiser me destruir, eu o destruo primeiro. Se eu puder, uso dez vezes mais violência. Ou cem. Ou mil. Sei que você vai querer se vingar, mas estarei preparado, à espera. Eternamente, se for preciso. Essa é a lógica da guerra dos quatro dias, mas que pode se estender, desfechada por Israel contra um dos lugares mais desgraçados do mundo, a Faixa de Gaza. O pedaço estreito de terra desértica e superpovoada ficou ainda mais perigoso depois que o Hamas, uma organização nacionalista permeada pela ideologia dos radicais muçulmanos, o transformou numa espécie de segundo estado palestino – o primeiro fica no território conhecido como Cisjordânia e é governado pelo Fatah; os dirigentes de cada um dos pedaços de uma futura e já tão alquebrada nação palestina se odeiam." Diante de tudo isso, ao mesmo tempo em que podemos agradecer aos céus por viver no Brasil, podemos também rezar para que aqueles que decidem os rumos deste embate sejam capazes de encontrar, o mais rápido possível, um caminho para o diálogo e a paz.