sábado, 17 de janeiro de 2015

Compre experiências e não coisas

Carro com cheiro de novo, sapatos e roupas da última coleção ou a caríssima luminária criada por seu designer preferido. Comprar o que desejamos é um dos caminhos mais fáceis – e talvez enganosos – para a felicidade. Por isso o mundo em que vivemos é muitas vezes descrito como sociedade do consumo. Todos o praticam desenfreadamente. Comprar um objeto, um doce, um livro ativa em nosso cérebro mecanismos químicos de recompensa. Dá prazer. Leva a pessoa a pensar: “Eu sou alguém que sabe se vestir”. Ou ler. Ou comer. O problema é que a felicidade do consumo se dissipa rapidamente. Muitas vezes, antes mesmo da chegada da fatura do cartão.
A ciência está do lado de quem compra para viver – e não de quem vive para comprar. De acordo com pesquisas feitas nos últimos anos, investir em experiências aumenta substancialmente as chances de levar uma vida mais feliz, mais plena de sentido e significado. Uma dessas pesquisas foi divulgada recentemente pela Universidade de Cornell, nos EUA. Liderado pelo pesquisador americano Thomas Gilovich, o estudo intitulado Uma vida maravilhosa: o consumo experimental e a busca pela felicidade mediu, durante três anos, a forma como consumidores se sentiram em relação a suas compras, em intervalos de tempo distintos. Mais de 2 mil pessoas, dos 21 aos 69 anos, participaram da pesquisa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por participar de meu blog...