terça-feira, 5 de julho de 2016

Tecendo palavras, tecendo sonhos!

“Tecer” significa “entrelaçar”, “ato de produzir teia ou tecido ligando um fio a outro”. E assim eu encaro a vida, como fios entrelaçados, fios ligados, fios que podem tecer os mais belos sentimentos ou até o pior deles. Vai depender de quem os tece, vai depender de quem sonha. E será que as pessoas tecem sonhos? Ou não acreditam mais neles? Não consigo imaginar uma vida sem sonhos e sem palavras que marquem e que delineiem esses sonhos. A vida sem sonhos é como uma música sem melodia, as palavras marcam, têm sentido, mas a melodia embala, a melodia emociona, a melodia encanta. Teço palavras como quem sonha, pois cada palavra carrega o sonho, o sentimento e a crença de que sonhos podem e devem ser realizados. E se o sonho acabar? Teço outros, teço sempre. Sonho sempre. A vida nos dá esse presente todos os dias, o presente de nos reinventarmos, de refazermos nossos sonhos, de tecer outros fios, de escutar outras músicas, de viver outros amores, de ressiginificar valores, de nos transformar, de (re) viver. Teço palavras porque acredito na força que elas têm. Teço palavras porque sinto tudo o que escrevo. Teço palavras porque a vida pode ser desenhada por elas. Teço palavras porque elas reinventam. Teço palavras porque elas revelam. Teço palavras porque elas traduzem, elas marcam. Teço palavras porque escrever, também é sonhar e sonhar é viver! E um “homem sem sonhos, é um homem sem vida”. (Eça de Queiroz) Então, que teçamos e sonhemos, pois assim a vida pulsa. Assim a gente tece a vida com seus sabores e dissabores, alegrias e tristezas, saudades, inícios e fins, chegadas e partidas, começos e recomeços, fios entrelaçados e fios soltos. Assim, a gente vive, tecendo palavras, tecendo sonhos. Monique Pimentel, 14 de abril de 2013

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