quarta-feira, 20 de junho de 2018

EDUCAR PARA QUÊ?


“Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes”, constatou Paulo Freire já nos primeiros olhares lançados para um novo educar: Educar para a vida. Formar para a vida é o grande desafio. O dever de ensinar é um imperativo do Estado, da família, da religião e de todos aqueles que se preocupam com um mundo melhor, com um futuro melhor. Tudo passa pela educação, nada é feito sem a educação, não há objetivos sem a educação.
Desde os primeiros passos da civilização, o pedagogo não era aquele que dava o conhecimento, mas que conduzia a ele, que direcionava, ajudava nos primeiros passos. Passos esses que podem levar por diversos caminhos e vocações: advogado, médico, engenheiro, professor, artista, músico, dentista, militar... Não importa o que, mas como, e o “como” passa pelo educar, passa pelo educador. Educar é base, é o alicerce e não um adereço. A educação sem compromisso com a vida é criminosa, a educação que não se propõe à diversidade e às diferenças é violenta, a educação que não acolhe é excludente, e a exclusão é desumana.
O jovem é o futuro do amanhã, é o amanhã acontecendo, se formando. Ele precisa ser conduzido, preparado. Para isso há muitos métodos e teorias, muitas técnicas e sistemas, mas que não atingem lugar algum se não bem aplicados, se não comprometidos com a vida. A teoria é vazia e a ação é hipócrita se não há o conhecimento das causas maiores e das reais necessidades.

O desafio maior é como educar. Educar é vocação. Educar é exigente. Educar é amar. Não é fácil educar, é muitas vezes desgastante, angustiante, desmotivador. Toda educação passa ela dificuldade, e muitas delas nós já conhecemos, está na mídia quase que constantemente: violência, drogas, indisciplina, sexo, falta de recursos. Lamentavelmente os problemas são reais e não há como fechar os olhos como se não existissem. Devem ser assumidos, pautados, e principalmente, sanados. Nada se resolve com discursos ou com mágica, mas com trabalho coletivo, mas com papéis assumidos. Os frutos compensam, com certeza. Dizia Aristóteles: “A EDUCAÇÃO TEM RAÍZES AMARGAS, MAS SEUS FRUTOS SÃO DOCES”.

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