sábado, 18 de outubro de 2008

Novelas

Eu queria mudar o Zé...

Pensava em mudar o mundo, depois pensava em mudar alguns países, meu país, meu estado, minha cidade... Hoje contento-me em mudar o Zé (ou a Maria), assim,imagino que mudarei minha parte nesse mundo. Preciso explicar que quando falo em mudar não falo em fazer uma "lavagem cerebral" na pessoa, nem tampouco fazer daquela pessoa um espelho que reflita minha forma de pensar, meu jeito de ser. Esta mudança deve trazer da obscuridade um cidadão (cidadã) que está acanhado diante da vida, que não consegue se expressar, mostrar seus anseios ou buscar objetivos de vida. Ser cidadão, ser participante, então, essa mudança deve ser de atitude. O cidadão deve estar consciente de suas responsabilidades e de seus direitos, assim, a mudança do Zé (ou da Maria) será uma mudança de postura, de posicionamento diante da vida e da sociedade. Não podemos mudar o mundo, mas podemos fazer a nossa parte tentando trazer para a vida aqueles que estão mortos perante a sociedade.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O processo de mudança...

É possível mudar? Sim é possível. Contudo, é necessário estar consciente de que necessita-se da mudança. Como pode alguém mudar se não tem a consciência de que essa mudança é necessária. Ou talvez podemos nos perguntar: mudar para que? A acomodação é superior, pois traz a suposta segurança sobre aquilo que pensamos dominar e em caso de mudança o desconhecido que está por trás dessa (mudança) é um monstro que assusta aqueles que se acomodam. É difícil, mas não impossível. É necessário, é urgente, mas na ânsia de mudar, nos esquecemos de que essa mudança não ocorre de forma abrupta. Ela é e tem que ser gradual para que seus efeitos sejam sentidos no médio, longo prazo. Uma mudança brusca traz a tona o ditatorialismo, ou seja, a mudança sem diálogo, sem entendimento, sem discussão. Vamos começar hoje a mudança, talvez, quem sabe, ainda nesta vida possamos perceber que nós fizemos parte de um processo que redirecionou as rédeas da vida como a conhecemos.

sábado, 11 de outubro de 2008

Está tudo bem?

Me pergunto se está tudo bem? Sempre quando está bem pra nós, independente se está bom para os outros, pensamos que está tudo bem. Em minha cidade "Agualinópolis", assim chamada de agora em diante, está tudo bem quando se trata de educação. Estamos vivendo um mar de tranqüilidade, todos estão felizes, todas as expectativas são atingidas, principalmente daqueles que ganham para fazer com que tudo fique bem. Estão todos carregados com seus axiomas inquestionáveis. Contudo, basta uma volta ao passado, recente até, para nos depararmos com uma realidade que está longe de ser a razoável. Isso mesmo, temos que nos contentar com o razoável. Infelizmente não temos a lâmpada mágica de Aladim, ou uma fada madrinha, então, só nos resta esperar, esperar e esperar, trabalhar, trabalhar e trabalhar, e ainda, rezar muito, porque só com muito trabalhado, paciência e reza, veremos esta realidade de hoje se transformar em algo melhor amanhã.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Em quem votamos?

Acordei e fiquei pensando... em quem votei... votei no candidato? ou votei naquilo que me interessava?
Na verdade, penso eu, não votamos em propostas, em programas de governos, ou em qualidades pessoais dos candidatos. Votamos em nossos interesses, em nossas necessidades
Desta forma, se estamos com fome, votamos em quem nos dá a comida. Se estamos com sede, votamos em quem nos dá água. E assim por diante.
É uma cultura que está arraigada em nosso DNA, crescemos pensando que isso é o correto, que é assim mesmo, que o melhor para mim, também é o melhor para todos.
É o que eu chamo de egoísmo político. Não vamos julgar as pessoas por uma ou duas atitudes impensadas, vamos avaliar uma conduta de vida, um todo. Aliás, será que devemos realmente julgar alguém?

Aluno que trabalha tem 260% mais chance de reprovação

O risco de reprovação de um aluno do ensino fundamental que trabalha é 260% maior do que o de um estudante que não trabalha. A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). O estudo avaliou o histórico de 133 alunos, com idades entre 10 e 17 anos, da cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Segundo a autora da pesquisa, Renata Cristina da Penha Silveira, 36 entrevistados relataram trabalhar fora de casa e destes, 38,9% informaram já ter repetido o ano. Entre os que se dedicavam somente aos estudos, a proporção de repetência foi de 10,8%.

“Além de trabalhar, os alunos chegam em casa e ainda vão ajudar os pais em tarefas domésticas, como lavar roupas, louças, limpar a casa”, aponta Renata, que é enfermeira e professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Os motivos para começar a trabalhar foram vários: 12 estudantes (33,3%) disseram ter de ajudar os pais a compor a renda da família; outros quatro (11,1%), afirmaram que queriam ganhar dinheiro; dois (5,5%) disseram gostar de trabalhar. “O restante citou as mais variadas causas, como comprar roupas, por vontade própria, dentre outros motivos”, explica Renata.

De todos os estudantes que trabalhavam, apenas um possuía registro na carteira de trabalho. A idade mínima de início do trabalho entre os entrevistados variou de 6 até 15 anos, mas a maior parte, 20,6%, iniciou as atividades aos 11 e 13 anos de idade.

Bons alunos

Segundo Renata, os jovens que trabalhavam foram elogiados pelos professores por terem maior atenção e mais vontade de aprender. “Isso acontece porque, como eles começam a trabalhar mais cedo, ganham responsabilidades de adultos. Aí ficam mais interessados por um certo tempo. Mas depois, devido ao cansaço, às grandes jornadas de trabalho, eles abandonam os estudos”, diz.

sábado, 4 de outubro de 2008

O que é ser universitário?

• O ser universitário deve sempre estar envolvido com questões ideológicas;
• O envolvimento ideológico de hoje está, segundo alguns estudiosos, aquém do que se espera da classe universitária;
• O autor posiciona-se como é ser universitário, porém adverte que a cada um deve fazer/ter a própria leitura diante da nova etapa da vida;
• Ser universitário para ele é “usar a universidade como fórum de discussões acerca da sociedade em que estamos inseridos”;
• Em termos de aprendizagem como se posiciona o ser universitário?
• É ser autônomo, afirma Oliveira, não depender exclusivamente dos professores, não aceitar falácia de que só o professor transfere conhecimento;
• Autonomia propicia vantagens dentro e fora do contexto universitário; fica a sua reflexão e ação: depender de alguém que aprender e/ou ser autodidata;
• Pensar que o professor não é “sabedor”, o “conhecedor” de tudo e todo o conhecimento é reconhecer que o mesmo existe para facilitar o processo de aprendizagem;
• Uma característica da autonomia é a iniciativa de ler, porém o acadêmico limita-se a apenas a leitura de textos e quando livros indicados que serão cobrados em prova ou trabalhos acadêmicos;
• Vale refletir: Por que os estudantes não possuem o hábito de ler?
• É ideal e real que acadêmicos pensem em adquirir seu próprio acervo, para isso a aquisição é lenta e contínua;

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

QUAL É O PAPEL DO PROFESSOR DE HOJE?

O papel do professor na ação de educar, não se limita à absorção passiva de conhecimentos, mas à possibilidade de transformar o sujeito de forma a possibilitar que ele liberte-se do espaço e do tempo presentes, que faça relações mentais na ausência das próprias coisas, permitindo-lhe imaginar, fazer planos e ter intenções, realizar sínteses, tomar posse do fazer/conhecer.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da educação no Brasil (LDB), o papel do professor, se estende muito além da simples transmissão de informações. Ele participa da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, isto é, decide com a comunidade educativa o perfil de aluno que se quer formar, os objetivos a seguir, as metas a alcançar. E isso não apenas no tocante a sua matéria, mas toda a proposta pedagógica.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Escândalos de escuta clandestina (Crônica)

_ Alô!
_ Oi! Quem está falando?
_ Sou eu querida... não vamos usar nomes né?
_ Ah! É você? Porque não usar nomes?
_ Com essa onda grampos é melhor prevenir e não quero que nossa “relação” fqieu exposta... Não seria bom pra você, sabe!
_ Nem pra você né querido!
_ É...
_ Mas não foi pra isso que você me ligou né?
_ Claro que não! Tava com saudade. Podemos nos ver hoje? Sexta-feira não tem nada pra fazer aqui em Brasília, podemos aproveitar e namorar um pouco, depois tenho que ir pra casa.
_ Tudo bem, tenho uma coisa muito importante pra te contar, mas só pessoalmente. As oito ta bom pra você?
_ Ok! Até as oito então... beijo... tchau!
Trecho de um grampo realizado no gabinete de um Senador da República onde ele supostamente fala com uma “amante” e supostamente também, ela iria revelar que estava grávida. Parece uma história repetida, mas será que há alguma coisa mais importante pra “grampear” em Brasília?
Com os arapongas de plantão a todo momento, melhor nossos “representantes” tomarem mais cuidado com seus telefones, caso contrário poderão enfrentar processos de cassação por quebra de decoro parlamentar, afinal, “roubo” não dá cassação, mas manter amantes dá.
Seria interessante ouvir todas as conversas de nossos ilustres políticos, pelo menos poderíamos verificar se eles trabalham tanto como dizem, mas nem é bom dar muito idéia, senão podem grampear o telefone aqui de casa. Meu Deus!