quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Escândalos de escuta clandestina (Crônica)

_ Alô!
_ Oi! Quem está falando?
_ Sou eu querida... não vamos usar nomes né?
_ Ah! É você? Porque não usar nomes?
_ Com essa onda grampos é melhor prevenir e não quero que nossa “relação” fqieu exposta... Não seria bom pra você, sabe!
_ Nem pra você né querido!
_ É...
_ Mas não foi pra isso que você me ligou né?
_ Claro que não! Tava com saudade. Podemos nos ver hoje? Sexta-feira não tem nada pra fazer aqui em Brasília, podemos aproveitar e namorar um pouco, depois tenho que ir pra casa.
_ Tudo bem, tenho uma coisa muito importante pra te contar, mas só pessoalmente. As oito ta bom pra você?
_ Ok! Até as oito então... beijo... tchau!
Trecho de um grampo realizado no gabinete de um Senador da República onde ele supostamente fala com uma “amante” e supostamente também, ela iria revelar que estava grávida. Parece uma história repetida, mas será que há alguma coisa mais importante pra “grampear” em Brasília?
Com os arapongas de plantão a todo momento, melhor nossos “representantes” tomarem mais cuidado com seus telefones, caso contrário poderão enfrentar processos de cassação por quebra de decoro parlamentar, afinal, “roubo” não dá cassação, mas manter amantes dá.
Seria interessante ouvir todas as conversas de nossos ilustres políticos, pelo menos poderíamos verificar se eles trabalham tanto como dizem, mas nem é bom dar muito idéia, senão podem grampear o telefone aqui de casa. Meu Deus!

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