sábado, 18 de fevereiro de 2012

A globalização e seus efeitos

A globalização trouxe principalmente os progressos (desejáveis) nos meios de comunicação, a melhor circulação de pessoas, de mercadorias, de capitais e opções para todos.Todos se beneficiam com a globalização, entretanto o beneficio não é igual para todos. Quanto maior a estruturação da sociedade maior o benefício, quanto menor for a estruturação maior “prejuízo”. Como conseqüência encontramos as desigualdades sociais cada vez mais visíveis.
Para minimizar precisamos de uma estruturação social, política, econômica e financeira, o que encontramos como variável interveniente é a velocidade da globalização frente ao desenvolvimento dos setores citados em cada estrutura social.
A globalização não é uma opção de sociedade, é inevitável, é imposta pela própria evolução de mundo, precisamos ter uma visão um pouco mais ampliada para poder entendê-la.
Poucos conseguem perceber as influências da globalização em todos os níveis de nossas vidas: pessoal, familiar, na cidade/estado ou país. Neste novo contexto sócio-econômico-cultural, a informação passa a ter um papel central, constituindo-se atualmente no maior poder de inter-relação existente, tendo inclusive, suplantado o poder econômico e tecnológico.
O poder da informação se faz através de livros, revistas, jornais especializados, TV a cabo em escala mundial e internet - a qual se quadruplicou em um ano e continua crescendo. A informação duplicando-se, em progressão geométrica, a cada 3 a 5 anos, logo se constituirá em um universo esmagador.
A capacidade de saber onde, como, com quem e a forma mais rápida de adquirir informações, analisá-las e aplicá-las adequadamente será o grande diferencial competitivo.
A globalização não vem trazer soluções para os problemas do mundo, contudo podemos ter a esperança de que alguns problemas sejam resolvidos que é muito diferente de esperar por algo mágico, onipotente e onisciente.
A globalização não se propõe a nada, é apenas uma “fatalidade” que deve ser pensada e compreendida para não sermos pegos de surpresa pelas forças de desestruturação. A própria desestruturação pode ser um fator de progresso, para repensarmos a realidade, mas também de violência e sofrimento humano.
Precisamos estar atentos para não achar que a melhor maneira de enfrentar a globalização seja a unificação, a perda de culturas regionais próprias de cada lugar, como a dissolução das características individuais e particulares, ficaríamos sem nossa história, cultura e identidade! Isto é muito sério. Desta forma a humanidade, em sua história já passou por diversas revoluções e sempre se beneficiou dos seus progressos, o que sabemos é que alguns grupos humanos se beneficiaram mais do que outros.

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